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Vista da sede do
Aratu Iate clube |
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A
caminho da raia da regata
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A tripulação já estava se concentrando |
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A raia estava pronta, largamos às 11:00 |
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Largada perfeita .. parabens para a tripulação
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Tensão absoluta..
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Vento SE com intensidade de 15 nós.
Um espetáculo
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Já estavamos em direção a entrada do rio
Paraguaçu.
Balão
encima e grande desempenho do Silence
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Comvento de través armado o balão chegamos a uma veloc
média de 8,60 nós, com picos de até 9,00 nós |
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Isso que é lindo Baby......
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Subimos todo o rio paraguaçu de balão e já
estavamos chegando ao final,
na cidade de Maragojipe.
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Acalmando a fera... |
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Nossa arma secreta..Rosanne
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Saveiro tradicionall andando junto de um veleiro de oceano |
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Às 15:14 cruzamos a linha de chegada
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HISTÓRIA
DE CIDADE DE MARAGOGIPE -BA
Uma tribo de índios Aimoré dominava a margem direita do Peroaçu (mais
tarde Paraguaçu), no trecho em que este recebe as águas do Guaí. Os
índios chamavam o lugar de “Marag-gyp” – rio dos Mosquitos – em razão
do local ser cercado por extensos manguezais, habitat natural desses
insetos, especialmente nas mudanças de maré. Os primeiros exploradores
chegaram em 1520, atraídos pela riqueza das matas e a existência de
um porto para navios de pequeno e grande calado, que funcionava como
apoio à rota marítmo-fluvial com final em Cachoeira.
O
município nasceu de uma sesmaria doada pelo segundo Governador Geral,
Duarte da Costa, a seu filho Álvaro da Costa. O local, na borda do lagamar,
foi escolhido para a fundação do povoado que precisava se defender dos
ataques indígenas. Com a construção da Matriz de São Bartolomeu em meados
do século XVII, no topo de uma colina, foi criado um novo centro urbano.
A
cidade experimentou grande desenvolvimento durante o século XIX, quando
cresceu, na economia baiana, a importância do fumo – antes utilizado
como produto de escambo para aquisição de escravos na África. O início
da industrialização do fumo aconteceu em Maragogipe com a instalação
de duas grandes fábricas brasileiras de charutos: a Suerdieck e a Danneman.
A sede foi elevada a cidade em 1850, com o título de Patriótica Cidade
de Maragogipe, em razão de sua participação nas lutas pela independência
do Brasil.
Porto
natural abrigado, a cidade está exatamente no encontro do rio Paraguaçu
com o rio Guaí formando uma extensa região de lagamar, cercada por cerca
de 30 km de manguezais com 30 metros de largura. Apresenta excelentes
condições para o turismo náutico contando, inclusive, com uma ponte
de atracação para embarcações de grande calado.
Último
reduto de saveiros no Recôncavo Baiano, Maragogipe ainda abriga, no
porto do Caijá, dezenas de canoas e saveiros. Essas antigas embarcações
à vela eram muito utilizadas para o transporte das mais diversas mercadorias
no interior da Baía de Todos os Santos, até recentemente, e ainda teimam
em sobreviver concorrendo com meios de transporte mais modernos. Como
outras cidades da região, Maragogipe traz uma forte tradição religiosa
católica, também comprometida com o candomblé. Cidade pacata que se
transforma durante o mês de agosto quando é celebrada a festa de seu
santo padroeiro, São Bartolomeu.